Maioria dos estrangeiros que visita o Brasil pretende voltar
Maioria dos turistas estrangeiros que veio ao Brasil no ano passado quer voltar ao País, de acordo com o estudo de Demanda Turística Internacional, feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgado pelo Ministério do Turismo. Foram entrevistados 31.039 pessoas em 10 regiões da fronteira terrestre e 15 aeroportos internacionais brasileiros. Resultados mostram boa aprovação dos visitantes: a maioria (84,5%) declarou que a viagem atendeu ou superou suas expectativas e 95,7% afirmaram que pretende voltar ao País.
O levantamento confirmou a informação divulgada em abril deste ano de que 5,67 milhões de estrangeiros visitaram o País em 2012, o que representa um crescimento de 4,5% em relação ao ano anterior. Os argentinos continuam sendo os que mais visitam o Brasil, somando 1,67 milhão, seguidos pelos Estados Unidos, com 586 mil. A Alemanha, com 258 mil visitantes ultrapassou o Uruguai, com 253,8 mil, e ficou em terceiro lugar.
A hospitalidade do povo brasileiro teve 97,7% de aprovação e foi indicado pela pesquisa como o serviço que mais agradou os estrangeiros, seguido pelos sabores da gastronomia (95,5%) e a hospedagem (93,2%). Os serviços com menor grau de satisfação foram os preços de produtos e serviços (56,1%), a telefonia (67,7%), as rodovias (70%), os aeroportos (73%) e a sinalização (76,5%).
O gasto nas viagens de negócios é quase o dobro (US$ 1599) das viagens de lazer (US$ 877), conforme levantamento. Os destinos mais visitados a negócios foram São Paulo (48,3%), Rio de Janeiro (23,9%) e Curitiba (4,4%). No ranking das três cidades que mais recebem turistas de lazer estão Rio de Janeiro (29,6%), Florianópolis (18,1%) e Foz do Iguaçu (17,3%).
Os europeus são os turistas que mais tempo permanecem no País, com 23,7 dias em média, o que representa o dobro dos sul-americanos, com 10,7 dias. Os espanhóis ocupam a primeira posição no ranking dos que mais gastam, com US$ 1.703, seguidos pelos portugueses, com US$ 1.582, e franceses, com US$ 1.509. O gasto médio dos argentinos foi de US$ 648.
Fonte: Terra
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