Seu sonho é viajar sozinha? Estas 10 dicas são essenciais para você
“Mas você vai sozinha?”. Essa é, sem dúvida, a pergunta mais frequente feita a mulheres que decidem colocar a mochila nas costas e explorar o mundo. Por isso, a questão é o título do livro da escritora paulistana - e viajante - Gaía Passareli, 40, que conta suas experiências no site “How to Travel Light”.
A primeira vez que se aventurou sem companhia foi em 2012. Depois de uma temporada de estudos em Londres, Gaía embarcou para o norte da Escócia a passeio. Desde então, não parou mais. Portugal, Itália, Índia, Colômbia, Argentina… A lista de destinos explorados é longa, assim como a satisfação por ter tido coragem de partir só.
Gaía listou para o UOL dez dicas para quem quer seguir seu exemplo nas férias!
Sua segurança está no planejamento: Para driblar qualquer medo de viajar sozinha, o segredo é preparar com antecedência cada aventura. “Uma coisa é certa: quanto mais bem-informada, mais segura você estará”, diz Gaía. Pesquise tudo sobre costumes locais, funcionamento do transporte, vestimentas e até taxas de criminalidade. Isso ajudar você a não chamar atenção e a evitar riscos.
Pesquise nos lugares certos: Grupos de brasileiros no Facebook e perfis de viajantes no Instagram são as melhores fontes na hora de se preparar. Se o site não for isento, nem sempre as dicas são muito fieis à realidade. “O propósito comercial pode acobertar informações importantes”, diz. Os aplicativos de paquera ou de mochileiros, como o “Travel Stoke”, são ótimos para juntar pessoas com interesses em comum para trocar informações.
Reforce a planilha de gastos: Pagar tudo sozinha não é mole. Faça uma reserva financeira um pouco maior e pense em trocas inteligentes, considerando que nada será dividido. Prefira um transfer ao táxi ou aluguel de carro; considere passeios em grupo e tente preparar algumas refeições para baratear os custos.
O hotel nem sempre é a melhor opção de acomodação: Alugar um quarto ou reservar um hostel ajuda a driblar a falta de companhia. O primeiro possibilita compartilhar experiências com locais; já o segundo permite trocas valiosas com outros turistas. Para quem procura viver mais a rotina da cidade, essas duas ideias são as mais indicadas.
Tenha uma “âncora” no Brasil: Deixar ao menos um familiar ou amigo informado de seus passos é um truque infalível caso surja alguma emergência no meio do caminho. Dê sempre detalhes de seus trajetos e informe essa pessoa de qualquer mudança de planos. Você pode deixar a cópia do seu passaporte com ela, da apólice do seguro de viagem e autorização para depositar dinheiro em cartões pré-pagos em uma casa de câmbio, por exemplo.
Use o celular contra a solidão: “Por mais segura e feliz que você seja, em algum momento vai bater a vontade de estar com alguém”, diz a escritora. Afinal, quem é que não gosta de compartilhar uma história, uma refeição ou um passeio? Por isso, faça do celular seu melhor companheiro. Por mais exibicionista que possa parecer, compartilhar os principais momentos nas redes ou mesmo entrar em contato com amigos que estão distantes pode minimizar qualquer sensação de vazio.
Procure por passeios em grupo, quando os destinos forem mais inóspitos: Se faz parte dos planos explorar desertos ou se jogar em algum turismo de aventura, procure agências que ofereçam passeios guiados. Fica mais fácil de fazer amizades e evita qualquer imprevisto desagradável. Se perder não faz parte do pacote!
Na dúvida, peça informações a outras mulheres: A primeira dica na hora de tirar dúvidas durante a viagem é, segundo Gaía, procurar lugares onde exista um fluxo de pessoas, como restaurantes e lojas. O segundo passo é dar preferência a mulheres na hora da consulta. “Existe uma sintonia feminina em qualquer que seja o país”, conta.
Os melhores destinos: Portugal pode ser um ótimo início para uma vida de mochileira independente. “O destino proporciona uma segurança emocional bem importante”, conta Gaía. “Além de ser um país seguro, a facilidade do idioma contribui para uma sensação de conforto.” O passo seguinte é optar pelas grandes capitais, que já estão preparadas para receber milhares de turistas. Países do oriente médio e leste europeu funcionam mais para os viajantes mai experienes. “Os costumes e a língua podem assustar e gerar uma certa insegurança.” No Brasil, evite percorrer sozinha regiões de difícil acesso e de longas distâncias terrestres.
Viajar sozinha é uma delícia: “Indico para todo mundo, pelo menos uma vez na vida. A experiência ajuda a superar os medos. Não precisar consultar outra pessoa antes de qualquer decisão é uma das melhores partes - e ninguém precisa necessariamente ser antissocial para isso. Ter a liberdade de montar seu próprio roteiro não tem preço”, finaliza Gaía.
Fonte: Uol
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