Febre Amarela: vacina é indicada para quem vai para área de risco
Se você está com planos de passar o Carnaval em Minas Gerais é bom redobrar cuidados por causa da febre amarela. Nesta quarta-feira, dia 18 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado confirmou pelo menos sete mortes pela doença.
Até então, não havia nenhuma morte confirmada no Estado pela doença. O último boletim epidemiológico contabilizava 184 casos notificados da doença, sendo 37 casos prováveis, além de 53 óbitos suspeitos, sendo 22 óbitos prováveis por febre amarela. Todos os casos suspeitos são considerados de transmissão silvestre.
A febre amarela é causada por um vírus da família Flaviviridae e ocorre em alguns países da América do Sul, da América Central e da África. No meio rural e silvestre, é transmitida pelo mosquito Haemagogus. Já em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
Vacina: Antes de arrumar as malas e embarcar, é melhor ficar de olho nas exigências para visitar alguns destinos, inclusive no Brasil. Alguns países só permitem a entrada de turistas vacinados contra determinadas enfermidades. A recomendação é manter em dia a vacinação contra a febre amarela, disponibilizada gratuitamente nos postos de saúde, mas nem todos emitem o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) - documento importante na hora de viajar.
Caso o posto que você escolheu emita o certificado fica tudo mais fácil, dá para resolver tudo no mesmo dia e no mesmo lugar. Senão, é possível ir a um dos 88 Centros de Orientação de Viajantes aptos a emitir o CIVP em todo o Brasil. A lista completa pode ser consultada no site da Anvisa (Agência Nacional e Vigilância Sanitária): www.anvisa.gov.br. Em São Paulo, também é possível se vacinar nos aeroportos de Congonhas e de Guarulhos.
A Anvisa recomenda a imunização contra febre amarela para todos os viajantes que vão para áreas consideradas de risco, mesmo que a vacina não seja oficialmente exigida.
É necessário tomar a vacina no mínimo dez dias antes de viajar. A imunização dura dez anos, depois deste prazo é só tomar a vacina de reforço, sem necessidade de esperar tempo algum antes de viajar.
Fonte e foto: Catraca Livre
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